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Zebra visita novamente os espanhóis em Torneio Intercontinental

quinta-feira, junho 25



Fã de futebol, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, deve estar dando pulos de alegria na Casa Branca. De virtualmente eliminada na primeira fase, a seleção da Terra do Tio Sam está na final da Copa das Confederações. Jogando com muita bravura, os americanos surpreenderam a Espanha e derrotaram a atual número 1 do ranking da Fifa por 2 a 0, nesta quarta-feira, pela semifinal da Copa das Confederações.
Além de garantir uma inédita vaga na decisão do torneio contra o vencedor de Brasil e África do Sul, os EUA acabaram com uma invencibilidade de quase três anos da Fúria (35 jogos). A última derrota da equipe de Fernando Torres, Villa, Puyol e companhia tinho sido há 933 dias, quando perdeu um amistoso para a Romênia (1 a 0) em 15 de novembro de 2006.

Espanha sem o mesmo ímpeto da estreia

Com a mesma escalação que goleou a Nova Zelândia na estreia, a Espanha começou o jogo no estádio Free State, em Bloemfontein, em um ritmo completamente oposto ao do seu primeiro compromisso na Copa das Confederações. Sem ter nada com isso, os Estados Unidos criaram a primeira boa chance aos oito minutos. Da entrada da área, o meia Dempsey chutou rasteiro e a bola tirou tinta da trave de Casillas.

A primeira investida da Fúria só veio aos 11 minutos. Após cruzamento de Fábregas, o artilheiro Fernando Torres chegou atrasado e acabou escorando para fora do gol.

Com o passar do tempo, a Espanha foi normalizando a partida, controlando as ações e passando a ter quase o dobro de posse de bola que o rival.

EUA marcam primeiro


No entanto, em um rápido contra-ataque, foram os americanos que abriram o placar aos 27 minutos. Dempsey deu belo passe para Altidore que girou sobre Capdevilla e, na entrada da área, chutou fraco. Casillas, parecendo que esperava uma finalização mais forte, acabou levando um gol que seria defensável.

Assustada, a Fúria quase sofreu o segundo gol aos 35 minutos. Após bola alçada, Dempsey cabeceou rente ao poste direito de Casillas.

Aos 44, Fernando Torres, em jogada individual por pouco não igualou o marcador obrigando o goleiro Howard, que defende o Everton-ING, a fazer grande defesa com os pés.

Pressão da Fúria, raça ianque

No segundo tempo, a Fúria massacrou os americanos no início. Em apenas um minuto e meio, Villa e Xabi Alonso por pouco não empataram em dois chutes poderosos. No primeiro, Howard fez bela defesa. No segundo, a bola passou muito próxima ao travessão.

Os Estados Unidos, por sua vez, buscavam de todas as formas conter a pressão espanhola. Além de Howard, que quando não agarrava contava com a sorte (um chute de Sergio Ramos carimbou a trave aos 18 minutos), os zagueiros defendiam com uma energia impressionante, muitas vezes se atirando de encontro aos arremates adversários.

Até Donovan, que atua como meia-atacante, era visto no miolo da zaga cortando cruzamentos. E toda essa raça dos EUA foi recompensada aos 29 minutos com o próprio Donovan. O jogador do Los Angeles Galaxy deixou o campo de defesa e cruzou uma bola despretensiosa pelo lado direito. Casillas cortou, mas Sergio Ramos, ao tentar dominar e sair jogando, acabou errando e permitiu que a bola sobrasse nos pés de Dempsey que, com o gol vazio, empurrou para o fundo das redes.

Abalados com o surpreendente segundo gol americano, os espanhóis tentaram buscar o empate, mas em vão. Como verdadeiros guerreiros, os atletas dos Estados Unidos seguraram o placar, mesmo com um jogador a menos (Bradley foi expulso aos 41 minutos) e se garantiram na final do próximo domingo em Joanesburgo. Será a primeira vez que os americanos participarão de uma decisão de um torneio organizado pela Fifa.

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