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Timbu 'afoga' o peixe

domingo, agosto 10


O calvário do Santos no Brasileirão parece não ter fim. Sorte do Náutico, que aproveitou-se de mais uma atuação sofrível da equipe alvinegra para vencer por 1 a 0 e deixar a zona de rebaixamento, neste domingo à noite, em Recife. Foi a 21 pontos e subiu para o 15º lugar. Já o Peixe, apesar de perder o terceiro jogo seguido, não cai. Segue com 17 pontos, na antepenúltima posição. O Alvinegro acabou beneficiado pela derrota do Fluminense para o Ipatinga, por 2 a 1 .

BOLA APANHA

Coitada bola. Ela sofreu com a péssima qualidade técnica das duas equipes, que protagonizaram um show de horrores no primeiro tempo. Desesperados, Santos e Náutico estavam mais preocupados em não levar gols. O Peixe principalmente. A equipe visitante sentiu a falta de Molina e Maikon, que viajaram a Recife, mas não puderam jogar, pois estão machucados.

O técnico Márcio Fernandes, que assumiu o posto de Cuca, demitido na última quarta-feira, após derrota para o Atlético-MG, por 3 a 2, mandou a campo uma equipe bem cautelosa, com três zagueiros (Marcelo, Domingos e Fabiano Eller) e dois volantes (Adoniran e Dionísio). A estratégia era esperar o Náutico se abrir para tentar encaixar algum contra-ataque.

A equipe pernambucana, como esperava o treinador santista, tomou a iniciativa e foi para cima. O excesso de defensores não significou um Peixe mais seguro, Pelo contrário, a equipe praiana teve problemas de cobertura e, principalmente, no jogo aéreo. No entanto, faltou ao Timbu capricho nos arremates a gol para o time do Náutico, como aos 12 minutos, quando Fabiano Gadelha ganhou da marcação na velocidade e, dentro da pequena área, chutou para fora.

O Peixe, apesar de ter espaços, também abusou dos erros de passes e só teve chance de marcar por causa de uma falha bisonha do goleiro Eduardo. Aos 29, Tiago Carletto cobrou falta da esquerda. O cruzamento saiu fechado demais e morreria fácil nas mãos do camisa 1 se ele não deixasse a bola escapar. Não entrou por pouco.


Um lance esquisito que dá bem a medida do que foi esse sofrível primeiro tempo.

PEIXE AFUNDA

O Náutico melhorou no segundo tempo. Passou a trocar passes com maior correção e a criar boas chances. A primeira delas, logo aos 3 minutos, quando Fabiano Gadelha passou por Adoniran, Dionísio e chutou forte, errando o alvo por pouco.

À medida que o Náutico ia para cima, o Santos se descontrolava. A defesa, totalmente mal posicionada e sem firmeza na marcação, via a bola sendo cruzada de um lado para o outro sem conseguir cortar. E foi assim que saiu o gol do Náutico. Aos 19, após cruzamento da esquerda, Negretti subiu mais que Fabiano Eller e desviou para o gol.

Com a desvantagem, o time santista entrou em parafuso, parecia um amontoado de jogadores correndo de um lado para o outro sem saber o que fazer. Já o Náutico passou a bombardear, em busca do segundo. Aos 27, Douglas salvou o Peixe num chute à queima-roupa de Ruy.

À medida que o tempo ia passando, o desespero santista aumentava e os erros se acumulavam. O Náutico poderia ter se aproveitado disso para marcar ainda mais gols. Mas nem precisou. O gol solitário de Negretti foi suficiente para fisgar o Peixe.

PRÓXIMA RODADA
(17/8) Goiás x Náutico, 16h, Serra Dourada
(17/6) Santos x Flamengo, 16h, Vila Belmiro

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